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Inspiração para olhar o mundo com olhos de criança

 

 

Relato para niños (y adultos) escrito y narrado por José Saramago. Un corto colmado de símbolos y enigmas, destinado a una infancia que crece en un mundo quebrado por el individualismo, la desesperanza y la falta de ideales. Cortometraje de animación intervalométrica combinada con dos dimensiones.

Dirección: / Juan Pablo Etcheverry
Guionista: / Juan Pablo Etcheverry
(adaptada de “A maior flor do mundo” de José Saramago)
Ilustración: / Diego Mallo
Produción: / Chelo Loureiro

(Vídeo extraído de elpais.com)

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José Saramago

Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 — Tías, Lanzarote, 18 de Junho de 2010

 

Tricô Surreal

 

 

Esse tem receita em inglês

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E ambos são surreais porque me lembraram de uma obra chamada Objeto que mora lá no Museu de Arte Moderna de NY – o MoMA.

Tirem suas próprias conclusões… Será que o café vai ficar quentinho?

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Claro que eu estou brincando… Esse objeto serve para discutir a representação das coisas: o que vemos representado é realmente o objeto que conhecemos? Vemos uma xícara e uma colher, mas a forma não condiz com o aspecto e muito menos com a utilidade que esses objetos teriam. Essa discussão começou lá atrás, com Magritte, quando ele pintou isto:

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Isto não é um cachimbo… Isto não é uma maçã. O que parece tão óbvio hoje, que o que vemos acima não é o objeto, mas uma representação do objeto, gerou bastante polêmica no começo do século 20. E, pra agitar ainda mais os ânimos, Magritte também se fotografou, escrevendo: “Este não é Magritte”:

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Mas o que tá lá em cima é tricô, sim, pode confiar…;) E aproveita pra comer uns bolinhos com o chazinho…

Estou devendo o crédito! Se alguém conhecer, me avise por favor!

 

 

Inspiração para superar a ausência

 Para 

Por muito tempo achei que a ausência é falta.

E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

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Carlos Drummond de Andrade

Teen in the 80’s

Eu vivi os anos 80. Como diz meu pai, o que para alguns é história, pra mim é memória! E digo que não havia nada mais perigoso em termos de look do que ser adolescente nos anos 80. Era cabelón, cintura altíssima, saia justérrima, calça baggy e por aí vai. Mas existem coisas que sempre me fazem lembrar dessa época com carinho especial.

Uma delas é a música. Algumas coisas realmente ficaram. Bon Jovi é uma delas. Aquele Bon Jovi, com cabelo de poodle selvagem, calças mais justas que Deus, ombreiras gigantes, muito brilho e muito sex appeal. Imagine o que uma imagem dessas não causa na cabeça de uma menina de 13 anos, minha idade na época do lançamento de Born to be my baby. O toque folk das músicas de Slippery when wet, até hoje meu álbum mais querido, é de arrepiar. A trilha sonora de Jovens Pistoleiros também marcou época. As letras realmente diziam alguma coisa, eram poesia pura.

Sempre que tenho saudade do vigor e da vontade de vencer, eu me lembro da frase de Living on a Prayer, do mesmo álbum: “We’re half way there” – Estamos quase lá. E aquela corridinha que o Jon sempre dava nos palcos, incansável, com a voz absolutamente irretocável. Naquela época era no gogó, nada de playback! Pra guardar no coração.

 

Olha que tudo a jaqueta tipo Balmain do David (sim, eu sei os nomes), as tachas, correntes, ombreiras e wet leggings!

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Comecinho da década: montação com cores e estampas. Rolava até make!

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Posso falar? Ele tava muito mais bonito assim do que trabalhado na chapinha como tá agora.

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Que época boa… Pra relembrar, passa no canal Jon Bon Jovi no Vevo pra assistir tudo em alta resolução.

Still de Wanted Dead or Alive, uma das melhores (se não a melhor) músicas de todos os tempos do Bon Jovi.

 

Inspiração para escolhas difíceis

 

Ou se tem chuva e não se tem sol

ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão,

quem fica no chão não fica nos ares.

É uma grande pena que não se possa

estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isso ou aquilo: ou isso ou aquilo…

e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo,

se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui saber ainda

qual é melhor: se isso ou aquilo!

Cecília Meireles – Ou Isto ou Aquilo